12 de maio de 2009

Uma carta


Porém cantar é ternura
escrever constrói liberdade
e não há coisa mais pura
do que dizer a verdade.

José Carlos Ary dos Santos


Hoje escrevi-te uma carta. Uma carta de amor. Ridícula como todas as cartas de amor.

É enorme. Pura, quase límpida.

Tão íntima, tão minha, que morreria se alguém a lesse.

R i d í c u l a!!

Exacerbada

e ao mesmo tempo tão fiel.


Vou adorar lê-la daqui a uns tempos, quando for já outra pessoa. Quanto tudo o que escrevi for um lento flutuar no qual prespassarão, como ao longo de um sonho, as imagens da tua ausência, do desencanto, da violência desta tristeza.


ss

 
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